Conforme Lévinas, o Rosto pode ser significado como o instante em que o outro se manifesta como um momento primeiro da existência. O rosto se anuncia, é um signale, ele se faz notar e também fala. Quando o outro se apresenta, esse outro me olha, (presença) é o dizer antes do dito. O sentido dele eu não consigo atingir com minhas palavras, pois sempre há algo que me escapa.
O outro é sempre incognoscível, incomensurável e é justamente por isso que ele revela a sua dimensão de infinitude.
O paradoxo é a impotência diante de um rosto que, com sua nudez, me joga para o que não posso dar conta conceitualmente.
O paradoxo é a impotência diante de um rosto que, com sua nudez, me joga para o que não posso dar conta conceitualmente.
A escolha:
- A objetivação, a morte, a diluição do outro no eu mesmo;
- A transcendência do eu mesmo para o outro.
- A objetivação, a morte, a diluição do outro no eu mesmo;
- A transcendência do eu mesmo para o outro.
A subjetividade, diante da vulnerabilidade e da miséria do rosto, se inscreve em harmonia com a alteridade na interioridade da relação. Aqui, temos a estrutura ética, pois a subjetividade se lança rumo à consciência,(encontro e coincidência consigo mesmo), à atividade (escolha e decisão) e à liberdade (responsabilização e sentido).
Referências:
LÉVINAS, Emmanuel, Humanismo do Outro Homem, Rio de Janeiro, RJ, Petrópolis Vozes, 1993
LÉVINAS, Emmanuel, Humanismo do Outro Homem, Rio de Janeiro, RJ, Petrópolis Vozes, 1993
Nenhum comentário:
Postar um comentário