segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Il concetto di AMORE - Sören Kierkegaard

Nas 'Obras do Amor', Kierkegaard insistentemente profere que o amor supõe uma "prática" que convoca cada indivíduo para a responsabilidade diante do outro e do mundo. Nesse sentido, o "conceito" do amor pode até permanecer oculto, pois o "amor" somente pode se manifestar mediante as obras.
No dizer poético, por sua vez, encontramos sempre uma possibilidade de aproximação, ou seja, de elevação para o infinito enquanto desejo de plenitude. Numa perspectiva psicológica é precisamente o que permite a disparidade na relação entre pares, ou seja, a quebra da paridade como forma de relação dual (jogo de disputas: ou eu, ou ele).
A disparidade é possível quando no campo simbólio de nossos afetos há um referente terceiro, o Outrem, que passa a ser presentificado no outro. Aqui, o esteta, o ético e o religioso podem ser "um" no amor, pois segundo Kierkegaard, "Faz parte de uma relação de amor a triplicidade: o amante, o amado, o amor; mas o amor é Deus." (p.146)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pensar Direitos Humanos: "Democracia e Sociedade de Consumo"

Autonomia, o que é?
Democracia, “o governo dos outros”; qual o significado que subjaz nesta afirmação? Qual a relação que aí se estabelece com a ideia de vontades governadas, indivíduos sujeitados? Em que medida o campo simbólico dos sujeitos é preenchido pela necessidade do consumo?
Neste vídeo, uma oportunidade de pensar os pressupostos do filósofo sobre estas questões que envolvem a governança e a produção de subjetividades.