segunda-feira, 5 de abril de 2010

Jacques Lacan - El lenguaje no sirve

Em que media, para Lacan, a linguagem é sempre insuficiente? Em que consiste falar? Se nesse movimento que constitui o dizer algo, há a "suposição" de dizer o verdadeiro, então como é possível falar e não dizer a "verdade"? Uma vez que a linguagem não se deixa pronunciar em sua totalidade, em que sentido sempre há algo que nos escapa? Em que medida a linguagem, enquanto metáfora, é o modo de substituição e transferência no campo de nosso desejo?
Seguindo a formulação de Freud sobre o "inconsciente", talvez possamos afirmar que ele foi extremamente sensível ao que opera na linguagem sem que nós mesmos saibamos. Antes de Freud, Kierkegaard e Nietzsche foram também visionários, na medida em que propuseram a quebra da pretensão da racionalidade. O Eu como instância de desconhecimento, de ilusão, de alienação, sede do narcisismo.

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