sábado, 1 de outubro de 2011

"Instantes plenos de eternidade"

A afirmação “Instantes plenos de eternidade” pode bem significar o niilismo. Mas pode ser também no sentido como afirmava o filósofo dinamarquês: aqueles instantes em que as ações não estão dissociadas das significações do sujeito existente. Segundo ele, as escolhas são possíveis “aqui e agora”, ou seja, é no instante que escolhemos, mas as "obras" são da ordem dos afetos. Estes  instantes, átomos do nosso tempo finito, são agora os "instantes plenos de eternidade".   Eis o pathos no sentido grego: paixão enquanto mobilidade e imperfeição.

Angústia e amor são "virtudes práticas" que demandam coragem.” (Luiz Felipe Pondé)

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