terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nostalgia

A outra face de mim quer o gozo nostálgico,
desejo,
de um tempo vivido, 
imaginado e esquecido, 
volatilizado
desejo.
Indicação constante das alegrias supremas, 
aparentemente plenas,
o traço.
Nas dores indizíveis, 
necessárias perdas, 
o campo:
desejo.
Horizonte agora é recompensa, 
o ganho:
desejo,
alhures endereçado...
.........
“O horizonte, a esfera do que é constante e envolve o homem, não é nenhuma parede que o cerca. Ao contrário, o horizonte aponta como tal para o que não foi fixado, para o que vem-a-ser e para o que pode vir a ser, para o possível.”  (HEIDEGGER, p.446- Nietzsche)

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