terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Poema de Natal

Não deveria ser propriamente assim, mas de um modo geral é nesse período do ano que ficamos mais sensíveis, mais vulneráveis e até melancólicos. Perído em que fazemos reflexões sobre nós mesmos, nossos familiares, amigos, amores...
É o momento em que nos permitimos alguns instantes de retrospecção e prospecção.
Bom seria se todos lembrassem com maior frequência sobre estas questões e não as deixassem apenas para o final do ano. Se assim o fizéssemos o mundo seria um pouco mais "humano" ...
e nós, talvez, menos culpados e um tanto mais conscientes...
Inicialmente, pode parecer um pouco contraditório falar da morte nos dias em que comemoramos o nascimento...
Contudo, quero dizer o nascimento pensado enquanto possibilidade de "re-nascimento"... aqui, agora, ainda no tempo...
Nesse sentido Kierkegaard diria: o instante do encontro com o Eterno no tempo...
O encontro com a verdade que é amor e o amor é precisamente essa fragilidade que todo o ano nos remete aquela manjedoura...
No entanto, talvez seja mesmo isto o que o poeta queira nos dizer:
por vezes, somente a certeza da morte é capaz de fazer emergir um sentido para estarmos mais conscientes no mundo...
Na voz do poeta, um pouco sobre essa "sensibilidade" que pode também vir a ser nossa... Deixemos agora que ele cante a fragilidade:
...

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