sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Nostalgia

A outra face de mim quer o gozo nostálgico, 
desejo, 
de um tempo vivido, 
imaginado e esquecido, 
volatilizado 
desejo...
Indicação constante das alegrias supremas, 
aparentemente plenas,
o traço.
Nas dores indizíveis, 
necessárias perdas, 
o campo: 
desejo.
Horizonte agora é recompensa, 
o ganho: 
desejo, 
alhures endereçado.

.........

“O horizonte, a esfera do que é constante e envolve o homem, não é nenhuma parede que o cerca. Ao contrário, o horizonte aponta como tal para o que não foi fixado, para o que vem-a-ser e para o que pode vir a ser, para o possível.” (HEIDEGGER, p.446- Nietzsche)



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